Após teoria sobre o bioma Mata Atlântica realizada na sede do STR Maquiné, uma aula ao ar livre conduziu participantes pelos caminhos da certificação agroflorestal

Dia 13 de maio teve início o Curso de viveirismo “Árvores da Mata Atlântica: possibilidades para a educação nas escolas”, ação do Projeto Taramandahy – Fase III que busca a qualificação da Educação Ambiental nas escolas, por meio do aprendizado teórico-prático sobre viveiros escolares, enquanto estratégias de valorização e preservação da Mata Atlântica.

A parte da manhã foi realizada no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Maquiné (STR), entidade parceira do Projeto Taramandahy, com explanação teórica do coordenador do Projeto Dilton de Castro e da assessora técnica Cláudia Luiz Schirmer sobre a relevância, potencialidades e desafios sócio ambientais; e características e potenciais das espécies arbóreas do bioma Mata Atlântica. À tarde, o grupo conheceu a propriedade agroflorestal do agricultor e guardião de sementes Amilton Munari, onde os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul (SEMA/RS) Clara Weber Liberato e Rômulo Valim apresentaram a Legislação Ambiental para sistemas agroflorestais, enquanto alternativas de manejo florestal.

Os participantes tiveram esclarecimentos sobre a importância das agroflorestas certificadas para a preservação da Mata Atlântica, a partir da compreensão do agricultor agroecológico sobre o manejar a agricultura compondo junto com a floresta, se inspirando na natureza para a formação dos sistemas agroflorestais, ao passo que cuida da manutenção das espécies nativas.

Práticas de viveirismo e elaboração de projetos pedagógicos serão os temas do próximo encontro do Curso dia 10 de junho. A atividade como um todo contempla os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU: ODS 4: Educação de Qualidade; ODS 6: Água Potável e Saneamento; e ODS 15: Vida Terrestre. É desenvolvida pelo Projeto Taramandahy – Fase III, realizado pela Anama e patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental e Governo Federal . Conta com apoio e parceria do Comitê Tramandaí.